Mas nada disso interfere nas preferências pessoais. Independente do tipo desejado, é importante conhecer a resposta de frequências e impedâncias dos fones. De forma simples, a resposta das frequências informa a gama de sons que os fones serão capazes de reproduzir, dos mais graves aos mais agudos. Quanto maior essa faixa, melhor. Já a impedância indica o quanto esses fones exigirão de amplificação para apresentarem bom desempenho.
Exemplificando em números, fones com impedância entre 16 e 100 Ohms geralmente atingem bom nível de pressão sonora mesmo quando conectados a equipamentos portáteis ou a placas de áudio de computadores e notebooks. Por sua vez, há modelos de elevado padrão que possuem impedância nominal acima dos 300 Ohms, exigindo o uso de um amplificador de fones dedicado. Isso acontece porque muitas vezes as saídas dos equipamentos de áudio não possuem nível suficiente (em Watts) para exercer adequadamente os fones, resultando em som baixo, frouxo e sem definição.
A questão é que a maioria dos usuários sequer sabe da existência de amplificadores especiais para esse segmento. Se, por um lado, os fabricantes de fones não dão a devida importância ao tema, por outro lado, os distribuidores atuantes no Brasil parecem também não fazer a mínima questão de divulgar a solução.
Atualmente já existe um amplificador dedicado de dimensões minimalistas (custa em média US$ 30 e é menor que uma caixa de fósforos), que é alimentado por uma bateria interna, recarregada toda vez que o pequeno é conectado a uma porta USB.
Suas pequenas dimensões o tornam especialmente adequado ao trabalho junto a players portáteis, mas a extensa resposta de frequências (10Hz a 100kHz) e bom nível de saída (aceita fones de 16 a 300 Ohms) o capacitam a ir além. Dentre todos os acessórios, esse é uma ótima relação entre custo x beneficio para quem deseja extrair melhor rendimento de seus fones.
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